Planejamento Estrategico

Prezado,
Também adoro pescar. Pescar para mim é um momento de dialogo com o fluxo da vida.
Na verdadeira arte da pescaria, o peixe enquanto objeto, e o pescar enquanto processo se confundem. O peixe, em si mesmo, nao eh o resultado esperado, mas sim toda uma trajetoria experiencial aonde o objeto pescado e o pescador necessitam alinhar suas trajetorias, dentro de um complexo de dinâmicas críticas interrelacionadas para que um resultado comum seja alcançado.
Planejar tem o mesmo significado experiencial, individual e coletivo do pescar. O plano enquanto objeto de instrução normativa, e o ato de planejar enquanto dinâmica transformadora, devem estar alinhados para que um resultado útil pretendido seja alcançado.
O esforço de planejar é assim, sempre, um esforço de alinhamento dos interesses dos stakeholders, funcionarios e clientes (emfim, todos os atores dentro das fronteiras do sistema da empresa), com o fluxo das decisões estratégicas, operacionais e tático-técnicas da empresa em direção ao ponto de fuga (o ponto aonde as perspectivas se encontram, definindo a visão e missão que irão orientar as trajetorias estratégicas).
Se o planejamento não conseguir produzir esse efeito, então o plano acaba sem valor, com um fim em si mesmo. Para isso desenvolvemos o planejamento estratégico enquanto estágio dentro do Design de Inovação (DI). É nos estágios transformadores do DI que o plano emerge como portador das condição de possibilidade de transformação, modernização ou adptação da empresa às complexas dinâmicas adaptativas do ambiente aonde ela se aloja.