A Conflict Analysis Methodology for Formulating Security Policy and Strategy

This work proposes a conflict analysis methodology, supported by a solid conceptual framework for formulating security policy and strategy. The differential in the methodology, already successfully applied in several countries, lies in a sophisticated deconstruction of the decision-making environment along seven axes of analysis, and its subsequent reconstruction, simultaneously developing trend projections, to identify the critical dynamics of areas of insecurity. The methodology was developed to be applied collaboratively by specialists in the various fields of expertise connected with security, being easily adaptable to each country's specific policy and strategy-devising practice.

Security and Defense Studies Review

Estratégia Nacional de Defesa (Brasil)

Comentários encaminhados para o Jornal Brasil Econômico em 21/05/2010 em resposta à solicitação do jornalista Marcelo Cabral.

Qual o motivo da nova postura, prevista na Estratégia Nacional de Defesa? Qual sua opinião sobre ela?
A proteção dos grandes centros estava atrelhada a lógica do bombardeio estratégico, da proteção dos centros de decisão estratégico e aos polos de sustentação logística do esforço de guerra. Isso esta ultrapassado. A mudança de postura é consistente com a evolução global das causas possíveis de conflitos futuros. Veja que esse entendimento não valida conceitualmente essas causas, mas sim a análise política dos riscos que um conflito desdobrado de incidentes geograficamente centrados nas fronteiras pode trazer.

Quais pontos da fronteira o senhor analisa como mais vulneráveis? A Amazônia e o Pantanal entram nessa lista?
Não é uma questão de priorizar uma parte do país em detrimento de outra. A mudança é desde de um critério de segurança territorial, que tinha a manutençao da integridade territorial como prioridade, que, portanto, via a Amazonia como teatro de probabilidades de conflitos, para um critério de segurança humana, que tem como prioridade a preservação das estruturas sociais e de produção energética, e que, portanto, ve o Pantanal como espaço de possibilidades de conflitos. Comparar o Pantanal e a Amazônia dentro do mesmo critério é um equivoco. A prioridade para a Amazonia faz sentido em um cenário, o Pantanal em outro.

Quais medidas o senhor classifica como mais importantes nessa estratégia? Criação de uma nova frota no corte do país? Deslocamento de esquadrões para a região amazônica?
Nenhuma delas. A prioridade reconhecia é a construção de um sistema integrado de C4I-ISR para decisões centradas em redes, desenhado, executado e mantido em alinhamento com a potencialização da base industrial de defesa nacional. Sem isso, uma nova esquadra não adiciona valor e a região amazônica é indefensável.

Carl von Clausewitz in Afghanistan - The true (and hidden) center of gravity of the conflict

Artigo Publicado no site Watershed.
Uma explicação dos fatores e das causas do insucesso da estratégia americana no Afeganistão com a aplicação do conceito de centro de gravidade, conforme desenvolvido por Clausewitz.